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79 anos do Dia da Vitória

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  • Publicado: Quarta, 08 de Mai de 2024, 10h03
  • Última atualização em Quarta, 08 de Mai de 2024, 10h19
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#repost site Exército Brasileiro (Brasília – DF) “A paz queremos com fervor. A guerra só nos causa dor. Porém, se a Pátria amada for um dia ultrajada, lutaremos sem temor”. (trecho da Canção do Exército)

O trecho da Canção do Exército em destaque revela o ímpeto dos bravos militares brasileiros, homens e mulheres que, ao chamado da Pátria, escreveram páginas gloriosas no Teatro de Operações da Itália durante a Segunda Grande Guerra, culminando com a conquista decisiva em 8 de maio de 1945 — o Dia da Vitória.

A Segunda Guerra Mundial é considerada a maior conflagração militar da história da humanidade. Seu início ocorreu no ano de 1939 e foi marcado pela perda de milhões de vidas humanas, pelo emprego de novas tecnologias e pelas manobras inovadoras que evolucionaram a arte da guerra. O Dia da Vitória assinala o término do conflito, após os Aliados subjugarem decisivamente as forças do Eixo, pondo fim aos acirrados combates que assolaram o mundo, em especial a Europa.

O Brasil participou de forma concreta nesse choque de vontades. A neutralidade, inicialmente adotada, foi rompida no ano de 1942, em virtude do afundamento de navios mercantes brasileiros por submarinos ítalo alemães, em mar territorial brasileiro, provocando a imediata declaração de guerra aos países do Eixo. Nesse contexto, no dia 9 de agosto de 1943, foi criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), cujo símbolo era uma cobra fumando e, que reuniu mais de 25 mil militares brasileiros, oriundos de todas as regiões do País, sob o comando do General João Baptista Mascarenhas de Moraes.

E a cobra fumou! Após um período de preparação, o “batismo de fogo” da FEB aconteceu em setembro de 1944, inaugurando a triunfante trajetória dos pracinhas em campos europeus, ao longo de 239 dias de ação contínua contra o inimigo.

A etapa inicial da campanha foi marcada pela atuação do primeiro escalão. A tropa brasileira, incorporada ao V Exército Norte-Americano, que tinha a missão de liberar o Vale do rio Serchio, atuou com êxito nas tomadas de Massarosa, Camaiore, Monte Prano e Gallicano-Barga.

Com a chegada dos demais escalões ao Teatro de Operações, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE) passou a operar na frente leste do V Exército, com a incumbência de rechaçar as tropas do Eixo desdobradas nos Apeninos Setentrionais. Fortemente fixadas ao terreno e com grande poder de fogo, essas posições impediam o avanço Aliado e a junção com as forças amigas que operavam ao norte da Itália.

Em meio ao rigoroso inverno europeu, com temperaturas de até vinte graus negativos e, ultrapassando dificuldades de toda monta, a Divisão Brasileira conquistou Monte Castello e Castelnuovo, ensejando o início da última etapa da campanha, a ofensiva da primavera. Sob ferrenha resistência inimiga, a 1ª DIE progrediu para o norte e conquistou Montese, importante bastião inimigo encrustado na Linha Gótica, demonstrando o valor combativo dos nossos pracinhas. Além da neve, da umidade e dos contínuos ataques de inquietação do inimigo, as tropas brasileiras tiveram de superar a fadiga de combate, advinda dos meses de campanha ininterrupta.

O prosseguimento foi marcado por embates travados em Collecchio e Fornovo di Taro, que culminaram na rendição de duas divisões alemãs e de duas divisões italianas. Por fim, em maio de 1945, a FEB alcançou a cidade de Susa, onde realizou a junção com tropas francesas, dias antes da vitória final, ocorrida em 8 de maio de 1945.

Inspirados pelos ideais democráticos e alicerçados nos perenes valores militares herdados de Caxias, nossos combatentes trouxeram o “V” que simboliza a vitória final, conforme expressado na Canção do Expedicionário. Muitos dos heróis tombaram em combate e a eles dedicamos toda a nossa admiração, respeito e gratidão pelos exemplos de fibra e de amor à Pátria. Hoje, repousam no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, sediado no Rio de Janeiro.

Integrantes do invicto Exército de Caxias! Que o valor combativo e o exemplo de abnegação dos heróis da FEB possam inspirar os integrantes da Força Terrestre, de hoje e sempre, para que nos dediquemos ao cumprimento da missão constitucional do Exército. Estejamos permanentemente preparados para lutar em defesa da paz e da liberdade, mesmo com o sacrifício da própria vida!

Salve a Força Expedicionária Brasileira!

Viva o Dia da Vitória!

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